domingo, 30 de dezembro de 2007

E nasce João Viana


19 de dezembro de 2007....

É uma sensação muito louca quando nos deparamos com a cena: a pessoa com a qual você divide a vida esta ali, deitada praticamente a posição de um pentagrama, impedida de ver a própria barriga, inerte, com olhar assustado, e do seu lado apenas equipamentos e monitores. Do outro lado várias pessoas cobertas por roupas verdes trabalham rapidamente em cima dela. Olho todo o tempo para os monitores que me mostram uma leitura variada e me traz ansiedade e nervosismo devido a minha ignorância. Mas tinha que ficar calmo, o momento se aproximava. De repente movimentos bruscos e um choro, apressadamente uma pessoa de amarelo traz aquela pequeno menino chorando e todo lambuzado. Fotos e fotos! Alias era esse o meu papel, observar e fotografar. Ao sentir o rosto da mãe o choro cessa imediatamente.
Corremos para o berçário enquanto ela ficava ali, estirada e sendo costurada. Raquel estava imóvel meio sem saber o que acontecia.
Incrivelmente aquela pessoa conseguiu. Tornou novamente possível o milagre da vida. Venceu nove meses de gestação, cresceu, nasceu e agora tem a grande missão de viver. Aquele menino sou eu, é meu pai, meu avô, fruto de uma geração inteira. Carrega em sua composição pelo menos metade do que sou.
Ali esta ele, João Viana aquele pequeno que agora fará parte da minha vida e eu da dele. Assim como um dia eu fiz parte da vida de meu pai.
João Viana e Alana, meus eternos amores, vocês fazem parte de mim e eu de vocês.
Agradeço aos Deuses de poder lhes dar a vida, da mesma forma que agradeço vocês de me encherem de vida.

Amo vocês hoje e sempre.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A vida necessita de pausas!...



É novembro.... Mais uma etapa caminha para o fim. E lá no finzinho uma nova esperança, uma nova renovação e o desejo de novos caminhos. Mas é uma época de reflexão, começamos a avaliar os nossos erros e acertos durante a viagem desse período. Pode ter sido um período complicado, conturbado ou ainda feliz e cheio de conquistas.
Dia a dia somos tragados pelo furação da nossa sociedade. Trabalho, filhos, companheiro, tarefas e quando percebemos o tempo passou. Ah o tempo, tanto a fazer e tão pouco tempo. Mesmo assim nos miremos na mãe natureza, tudo necessita de uma pausa para que a harmonia seja restabelecida. Seja como a hibernação dos ursos polares ou apenas uma bela noite de sono de um bem-te-vi e sua companheira.
Então escuto o sino da próxima estação e sentimos a necessidade de parar e tomar um pouco de ar. Olho a pequena estação e percebo o ar gelado cortando os raios de sol de uma bela manhã. Entro num pequeno bar e peço um café. As pessoas correm para lá e para cá, num vai e vem alucinante, o trem vai partir.
Dessa vez não! Eu passo! Vivi assim por muito tempo é hora de escolher em qual caminho vou trilhar agora. Resolvo sentar num banco enquanto o trem desaparece no horizonte. Aos poucos a estação vai ficando vazia ao contrario da minha mente que se enche de pensamentos difusos os quais preciso organizar.
Lembro das conquistas onde festejei cada uma delas, os amigos, os passeios, um trabalho bem sucedido as festas e o amor da família. São estrelas que brilham em meus pensamentos. Quase ofuscam algumas outras. São as decepções, as decisões que não deram muito certo, os conflitos e os objetivos não alcançados. Mesmo assim uma grande alegria toma minha alma, essas estrelas que insistem em não brilhar nos motivam a acertar. Nos mostram onde erramos para que no próximo trem possamos acertar. No final ganhamos experiência. A vida é assim. Muita felicidade e muita experiência. A vida é uma grande aventura, a maior delas. Já sei o que eu quero, quero viver! Quero aprender a acertar e errar para aprender. Pronto, chega ! Olho para o outro lado e espero ansiosa o próximo trem ! Qual será a grande aventura que viverei dessa vez ?
Ps : Valeu Dani

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O dia das Bruxas



Tão criticado, tão comemorado. Vemos grupos radicais defendendo a cultura brasileira, dizendo que hoje deveria ou é o dia do saci.
Todo radicalismo é insensato, pois dentro de visões cegas, esquecem que o todo tem que ser analisado.
O dia das bruxas, popularizado como o Halloween é uma festa originada nos antigos cultos pagãos chamado de Samhain.
Esse antigo festival, comemorado pelos povos do hemisfério norte, marcava o auge do outono, época que o sol "sumia" do mundo, dando a vez ao rigoroso inverno. O sol só voltaria ao mundo em Yule, por volta do dia 21 de dezembro.
Samhain marca a ida do Deus sol para o submundo, o mundo dos mortos. Por essa razao o festival também é conhecido como Festival dos Mortos. Segundo o paganismo é a época do ano em que os véus, que separam os mundos dos mortos e dos vivos, ficam mais tênues tornando possível uma melhor comunicação entre os dois mundos.
Essa data também marcava o ano novo celta.
Com o advento do cristianismo, os antigos festivais foram deturpados e cristianizados. Yule virou Natal e os três dias de Samhain viraram véspera de todos os santos (Hallwo's eve, depois Halloween), Dia de Todos os Santos e Finados. Na verdade não perdeu muito a essência, pois continuamos com o culto aos mortos.
Então o Halloween é um resquício de uma cultura pagã, existente ainda hoje. O Samhain é comemorado por muitos pagãos no mundo e inclusive no Brasil. É um festival de cunho mundial. Podemos até afirmar que o Halloween é uma "deturpação" do Samhain. E mais o Samhain é o auge do outono e estamos, no hemisfério sul, na alta primavera. O que temos aqui é um Halloween fora de época.
Temos que valorizar nossa cultura evitando cair no radicalismo que é o a porta de entrada para a intolerância.
Salve o saci e as bruxas. Você pode não acreditar nas bruxas, mas que elas existem não há menor dúvida. Feliz Samhain para os que sao de Samhain, Feliz Beltane para os que são de Beltane.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Precoce

O jovem andarilho, anda calmamente pelas ruas de uma cidadezinha no interior de Sergipe, nordeste brasileiro. De onde, pode-se sentir o vento salgado, vindo da bela praia do saco, há alguns quilômetros de lá. Chega em frente da igreja matriz e escuta o sino tocar, soando duas horas. Ele atravessa a rua e escolhe um banco da praça, de onde ele pode admirar o movimento dos carros e das pessoas passam de frente a praça. Do outro lado da rua pode ser visto um quiosque onde as pessoas param para se refrescar com uma água de coco, refrigerantes e cerveja.
Ele tem muito tempo, tem uma pausa de uma semana entre o natal e o ano novo. Acabara de ter um natal de muita festa regrado de muita bebida, namoradas novas, noitadas e uma sensação de vazio. Um sentimento tão velho para alguém tão novo, mas era isso mesmo, a grande pergunta, que passamos a vida inteira buscando respostas para ela. Muitas vezes não encontramos, mas era muito cedo para ele questionar, porém sua vida sempre foi precoce, aprendeu a ler cedo, entrou na escola numa turma em que todos eram mais velhos e por ser o primogênito de sua família, aprendeu cedo o significado da palavra responsabilidade. Com o olhar longe, num horizonte imaginário, sentiu a própria consciência indagar-lhe : “ Qual o sentido de tudo isso ?”
Essa pergunta era como uma lâmina muito afiada que cravava sua alma. Sentia-se como alguém que não detinha o controle de sua jovem vida. Sentia-se manipulado.
A noite era fácil perambular nas iluminadas ruas de Estância, mas sua solidão e duvidas escureciam seu semblante. O gosto da cerveja, da ultima noite, parecia estar na sua boca e em todos os seus poros. Ele não conseguia entender como as pessoas tomavam tanta cerveja e bebidas destiladas. O pior ele não conseguia entender o porquê ele tomava. Se não gostava, não fazia sentido continuar com isso. Estava se multilando. Ele acabara se chocar consigo mesmo e resolveu a partir de então viver como ele desejava viver e não como os outros achavam que ele deveria viver. Aos 16 anos de idade o andarilho toma as rédeas de sua vida, levanta-se do banco da praça e estampa um sorriso no rosto. É uma pequena decisão para muitas outras na sua vida. “Parei de beber!!” E desaparece no entardecer... Inaugurando uma nova alvorada na sua vida.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Barbantes

Nem sei porquê abri o note pad !!! Mas uma vontade louca de descrever um sentimento se apodera de meus dedos. Uma visão meio contraditória de um limiar sem ponto de entendimento. A linha do tempo que se estende a nossa frente, deixando ao mesmo tempo um longo caminho, já percorrido para trás. É como se tivéssemos um novelo de barbante em nossas mãos que vamos desenrolando a medida que vamos caminhando nessa estrada chamada vida. Infelizmente ou felizmente, vai saber, esse novelo não é como o que Perseu utilizou para escapar do labirinto do Minotauro. Não tem volta o que passou, só nos resta desenrolar mais um pouco o novelo e seguir adiante. Mas podemos olhar para trás e olhar todas as marcas que fizemos no barbante, algumas com lacinhos que nos lembram momentos e fases importantes de nossa vida. Outras partes meio chamuscadas que seria melhor não lembrar. Mas esta lá toda nossa historia. Vivemos muitas aventuras e desventuras, que para nós são as coisas mais importantes do mundo, realmente é! A nossa vida. Agora continue imaginando que esse mesmo novelo que você segura, 6 bilhões de pessoas tem um também. Uns mais curtos, outros mais longos. Uns são partidos no meio, pela irracionalidade humana, ela falta de amor. Talvez mesmo sem querer, podemos tornar o desenrolar de alguns novelos mais difíceis e facilitar outros. Pois muitos são entrelaçados formando uma grande teia, que liga os nossos caminhos. Assim e fácil imaginar que cada novelo, dos seis bilhões é tão importante quanto o nosso. E que o nosso não pode ser tão mais importante assim do que a de 6 bilhões. A vida humana merece respeito. São 6 bilhoes de pessoas com seus problemas, angustias, felicidades, marcando a cada dia o seu novelo de barbante. O barbante da vida. Com muita gentileza, para não atrapalhar os outros, vamos desenrolar o novelo de nossas vidas, imprimindo em seus fios sabedoria e amor.

domingo, 23 de setembro de 2007

Primavera



Hoje, o dia e a noite tem exatamente a mesma duração. Esse evento natural nós chamamos de equinócio, ou melhor equinócio da primavera.
Essa data marca o equilíbrio do mundo onde as forças do inverno e do verão se equivalem. A partir de hoje teremos os dias mais longos até o solstício de verão onde o dia terá o seu ápice.
Estamos enfim na primavera, onde a natureza se renova e podemos contemplar sua transformação. Onde a Deusa Ostara, ou Demeter.... vem trazer fecundidade às nossas vidas, nos mostrando que a renovação deve ser realizada. Deixamos o velho para que o novo possa entrar. Há algumas tradições que dizem que o Mestre Jesus não nasceu num solstício e sim num equinócio. Exatamente o da primavera, onde essas tradições celebram o ano novo.
O equilíbrio é sempre a melhor forma de conduzirmos nossas vidas. E é exatamente o que nos mostra os equinócios.
Esse ano no planalto central, a natureza foi dura com seus habitantes. Uma seca que dura quase 4 meses, deixa toda a paisagem seca e cinza. Nada mais resta das vigorosas arvores verdes, do manto verde que existe no cerrado. Tudo é poeira e desolação.
Andando no parque o Andarilho percebe um colorido diferente no chão. Um grande tapete amarelo, se formava em todo de uma grande arvore. E as arvores do lado também correspondiam. O que antes era cinza, agora emerge do milagre da vida, cores vivas e apaixonantes.
Um olhar mais atento ele percebe dois pássaros, os quais nunca tinha visto antes, desfilando na grama seca, mas já compondo uma paisagem de retorno a vida.
Uma emoção tomou conta de seu coração, sentou-se na grama e observando os pássaros agradeceu a Grande Mãe, por tão bela lição de vida. A energia dela fluía pelas suas mãos aterradas.
Abençoado seja esse dia, abençoada seja a Natureza.
Por mais que tudo na sua vida pareça acabado, seco, sem vida, lembre-se : Sempre há tempo para renovar, para recomeçar. Então o que estamos esperando ? Façamos da primavera, o começo do Verão de nossas vidas.

sábado, 8 de setembro de 2007

VOU SER VÓ

Estou experimentando a sensação de ser vovó do João Viana. Confesso que é muito agradável.
Ser vó. Sinto-me grávida da Raquel pela segunda vez. É difícil de definir, mas sensacional sentir. Acariciar a barriga, torcer para ele dar um chutinho para eu vibrar diante dos outros:
Foi só com a vó.
Não imaginava como vó é boba. Fico imaginando seu nascimento com carinha de joelho e jurando que é o mais bonito da maternidade.
Sua mãe necessitando descansar para repor as energias consumidas no trabalho de parto, e João Viana pronto para sugar seu leite que há nove meses estava sendo preparado com total controle de qualidade.
Imagino o pai babão, o avô eufórico, os tios todos com cara de bobos, a vó Vanira, inchada de orgulho com o primeiro neto varão. A Alana com as mãos entre o rosto, pensando sabe Deus o quê.
Só em pensar já é difícil segurar a emoção; os primeiros choros, as primeiras mamadas, os primeiros banhos, enfim, tudo é emocionante.
É maravilhoso o milagre da vida, o ciclo em que somos submetidos. Ontem eu vivi essa experiência em circunstancias bem diferente, mas com muita emoção, e ate muito contida na emoção. Hoje, a situação é bem diferente, e é para melhor.
Bem vindo João Viana, venha sem medo, é esperado, amado, e será muito bem protegido por todos nós.
Aguardamos você meu querido, no tempo certo, sem pressa.

Um beijo da vó, Osvaldina


Caldas Novas, agosto de 2007.

Amor e tolerância


Na cidade do México, há um museu nas ruínas do El Templo Mayor. O andarilho caminhado pelas suas ruínas, descobertas numa demolição, observa a grande catedral cristã erguida ao lado. Dentro do museu, ele admira as peças de uma cultura que já não existe, máscaras artefatos, restos mortais, marcas de uma magnífica cultura, exterminada por espanhóis sedentos de conquistas. Ele chega a uma sala, onde está montada uma maquete do templo. Que linda obra! Uma maravilha arquitetônica.
Um sentimento de decepção e raiva aflora do andarilho, ao comparar aquela linda obra com as suas ruínas. Como podem os espanhóis fazer isso? Destruíram uma cultura, a força, para impor a deles. O pior que muitos deles estavam motivados pelo seu "Deus" que não gostava de idolatria pagã. Isso era motivo para matar, destruir e pilhar. Que tristeza. O Andarilho vê mais uma vez a Catedral imponente na principal praça da capital mexicana. Símbolo de fé e da nova ordem no México. Construída a menos de 500 metros das ruínas do Templo. A mente do andarilho começa a viajar nas barbáries praticadas pelos espanhóis aos habitantes nativos daquela tão bela cultura. Ainda bem que essas barbáries não acontecem hoje. Será?
De volta ao Brasil, caminhando pelo centro, onde deveria haver um cartaz de uma bela peça de teatro, há um enorme letreiro que dizia: "Igreja Universal..."
Não sabia que existia uma igreja universal, na qual todos compartilhassem com ela seus preceitos. E quem lhe deu o direito de usar o seu poder econômico para comprar cinemas, teatros, para poder vender a sua versão de um livro considerado sagrado?
Agora ao invés de artistas no palco, há pastores (?!), ao invés de aplausos, há uma gritaria histérica. Será que o Deus que eles cultuam é surdo?
O poder econômico de igrejas compra os antigos templos de arte e cultura e os transformam em locais religiosos. Eles também não se importam com a arte e a cultura do povo. Apenas querem que as pessoas sigam suas verdades e seu modo de vida. E de preferência que paguem para isso. Esse tipo de organização transforma nosso povo em serem incapacitados de pensar e tomar decisões. A cultura e outros conhecimentos são ligados ao mal, assim ficam proibidos. Uma verdadeira vida de gado, que nem marca tem.
Rapidamente o Andarilho lembra dos espanhóis no méxico. Qual a diferença ? Talvez alguns séculos de distância, mas os objetivos são os mesmos.
Não somos diferentes, fazemos as mesmas atrocidades, só que as dos outros são sempre piores que as nossas.
Ele desaparece no meio da noite, caminhando por uma rua escura, que esconde a lagrima que rola no seu rosto. Ao longe podemos ouvir o seu coração clamar por amor e tolerancia.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Renovação

Cai a tarde e uma figura solitária caminha ao pé da montanha. Sozinho com os seus pensamentos, começa a subir. O passado o atormenta, os erros e os acertos. O futuro brinca de esconde e esconde.
A medida que a avança a vegetação vai ficando para trás e o que resta agora é uma pedra nua, dura e fria. Os momentos de perdas e dor, estão mais latentes agora. Pequenos pedregulhos rolam, quando seus passos levam nosso amigo ao seu objetivo.
Dezenas de pensamentos chegam e vão na mesma velocidade. Tantas coisas boas, tantas pessoas que chegaram e partiram em algum ponto de sua vida. A saudade de algumas dessas pesam nos ombros de nosso andarilho. Tudo o que ele fez foi buscar ser melhor. Muitas vezes movido por motivos mesquinhos, outras vezes por motivos nobres. Algumas vezes a própria vida se encarregou de direcioná-lo. Figura solitária, que busca agora entender por tudo que passou. Muitas vezes mal compreendido, mas ninguém poderia compreender o que ele mesmo não podia.
O cume esta perto. Já pode sentir a brisa que envolve, esse lugar tão sagrado. No ponto mais alto sua alma acalma. Ela lhe mostra a razão de tudo existir. Ali esta a natureza exuberante, a rocha dura que resiste as piores tormentas. Mas no momento impera a calmaria na montanha e no coração do andarilho. O Rei Sol se põe vagarosamente, no seu eterno ciclo de morte e renascimento. É a hora que ele volta para a Mãe Terra, para dela no outro dia surgir novamente. O andarilho entende, que a cada renascer é um dia diferente. O vento amigo, sussurra que aquela linda paisagem foi feita para que possamos admirar o resplendor da Mãe Terra. E que a vida é assim, um dia após o outro, vida após vida e a vida é muito curta, merece ser vivida plenamente.
O andarilho se despede de seu lugar sagrado, é hora de retornar. O crepúsculo dá lugar a noite escura, que como o futuro é cheia de mistérios e incertezas. Um dia tudo irá se renovar. O velho sai, para a chegada do novo. Renovemos então a Fé, a esperança e o Amor.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Ecografia 2

Como é engraçada essa nossa vida! Tenho acompanhado a agonia dos meus pais. Um dia os dois foram ao médico e obviamente eu fui junto. Pude sentir o frio do lugar, embora estivesse bem aquecido. Percebi também que eles estavam apreensivos. A médica examinou minha mãe e conversou com meu pai. Acho que a noticia que ela deu para os dois não agradou muito, pois pude notar certa dose de decepção, eles pediam alguma coisa e a médica dizia que só depois.
Afinal já estava tudo pronto pro dia seguinte, mas pelo pouco que entendi, o grande dia tinha que ser cancelado. Não consegui compreender o porquê. Eu havia me preparado, estudado com todos os detalhes as posições a serem adotadas. Já tinha tudo planejado, pois meu objetivo maior era fazer o papai e a mamãe mais felizes.
Mas de repente percebi que mamãe se abateu, ela estava sentindo dor. Fiquei observando a mamãe e ela ligou para o papai assustada. Algum tempo depois estávamos em outro lugar frio. Papai e a mamãe estavam preocupados. Então outra médica colocou a mamãe deitada e disse que estava tudo bem. Eu estava ali no meu cantinho observando tudo, sem entender muita coisa. Ai ouvi o papai falar para a mamãe... "É hoje !!! caraca !!", ai foi a minha vez de ficar preocupado, o que seria hoje ?
Mamãe tinha um sorriso que era uma mistura de dor e felicidade.
Entramos numa sala escura, e o papai sentou num canto, enquanto a mamãe ficou deitada perto de uma televisãozinha. Ops...comecei a sentir alguma coisa me pressionando....
Olhem ! Sou eu na televisão. Rapidamente relembrei toda a seqüência de movimentos que havia ensaiado há semanas. Mamãe sorria e o papai não sabia se levantava ou ficava sentado rindo. Em alguns momentos o papai parava de rir, acho que estava resfriado. E o Gran Finale, abri os braços e as pernas, dei um monte de chutinhos, mas sem machucar a mamãe. Acho que gostaram, pois comecei a ouvir meu nome.... É o João, é o João Viana ...
Então voltamos para um lugar claro, onde a vovó Valdina já nos esperava. E de novo ouvi meu nome... É o João Viana... Ela não dizia nada, só tinha um enorme sorriso no rosto e um grande brilho no olhar. Papai tava todo enrolado com o celular, e continuava com o tal resfriado, aí ligou para a Vovó Vanira. Acho que ela estava “resfriada” também. Vovô Viana ficou radiante, acho que ele quer me ver no uniforme que o papai comprou para mim... eheheh. Foi um alvoroço, telefones tocando, todo mundo falando meu nome. É acho que fiz sucesso. Papai e Mamãe gostaram e eu estou feliz por fazê-los felizes.
Estou preparando uma nova coreografia para a próxima ecografia....ihihihih rimou !!

João Viana

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Liberdade

O que é liberdade? Seria o simples ato de fazermos o que bem entendermos, sem regas e sem razão? Sendo assim no contexto social, estaríamos “fora de cena”, em pouco tempo. Para viver em sociedade temos que seguir as regras, que regem atitudes e comportamentos. Regras que nos limitam e nos tornam peças do sistema.
A liberdade dentro do mais puro conceito de ser livre é uma utopia em nossa sociedade.
Logo cedo à alvorada nos brinda com um jogo de cores, saudando um novo dia. Nós mal percebemos isso, que ali está o sinal, está fórmula de como deve ser o nosso dia.
Então abaixamos a cabeça e olhando fixamente para o chão, andamos apressadamente ao nosso trabalho, deixando de perceber a bela manhã que se inicia e o maravilhoso dia que estar por vir.
Trabalho onde ganhamos dinheiro, o que nos dá a "liberdade" de sermos "livres" para comprarmos o que queremos.
No meio do dia, pausa para o almoço, mas infelizmente não podemos olhar para o sol, pois ele se encontra de forma perpendicular as nossas cabeças e no seu auge. A maquina humana, após abastecida de combustível, retorna para as engrenagens do trabalho, de onde é “libertada” somente no final da tarde.
Na calada da tarde, o horizonte manchado de púrpura, presencia o crepúsculo de almas, envergadas retornando para suas pequenas prisões. Onde esses corpos podem descansar e talvez alienar a mente em algum programa de televisão.
O torpor toma conta da mente, e ela viaja por lugares nunca vistos, conhece pessoas interessantes e no melhor momento um estranho barulho a retira do seu paraíso particular.
É o despertador. Hora de recomeçar.
Onde esta a liberdade nisso?
Talvez a liberdade seja trabalhar 40 anos da vida e ter dinheiro nos últimos 5 ou 10, onde nesses anos, seremos livres para conceituá-la plenamente.
Nós seres humanos, somos escravos do dinheiro, da sociedade, dos conceitos e pré-conceitos que orientam nossas vidas como uma boiada conduzida por boiadeiros, com os seus berrantes. Que entoam uma musica melancólica, antecipando o final triste e sombrio.
Quero ser escravo, ser escravo do por do sol, do vento beijando minha face. Quero ser escravo das gotas de chuva que caem em minha cabeça, quero ser escravo de todas as alvoradas da minha vida...
Quero ser escravo, escravo da noite estrelada e do dia ensolarado, onde aprendo que tudo se complementa. Escravo da terra e do mar, onde limpo e fortaleço minha alma.
Quero ser escravo do Sol e do vento, onde ilumino e levo minha alma a todos os cantos do mundo.
Quero ter a liberdade para ser escravo do orvalho da manha, da brisa da tarde e do sereno da noite.
Quero ser escravo da liberdade da minha vida.

domingo, 15 de julho de 2007

Pai


Pai....

Saudade das nossas aventuras.
Quando nasci, sei que você depositou muitos desejos em mim. Sei que não alcancei a metade deles enquanto estivemos juntos. Mas fiz o meu melhor, embora muitos dos seus desejos passaram a não corresponder com os meus anseios. O senhor gostaria que eu fosse Médico, mas me tornei um Analista de Sistemas, porém eu fui o único filho que o senhor participou com orgulho da entrega do tão sonhado “canudo” da faculdade. Vi em seus olhos a felicidade de prestigiar seu filho discursando e recebendo os louros de uma etapa de luta e acompanhada de perto por todos .
O senhor queria que eu fosse um católico, devoto de Nossa Senhora Aparecida. Mas não o acompanhei, porém como todo Cristão (aquele que acredita em Deus), continuei sendo um devoto de Nossa Senhora Aparecida. Além disso, conheci muitas culturas e formas de pensamentos que melhoraram minha visão e minha vida pessoal. Uma religião centrada na Natureza, com uma crença baseada na dualidade do Divino, onde o equilíbrio é uma busca constante, como todo Universo e as forças que o mantém. Assim acredito no masculino e feminino, yin e yang, positivo e negativo... na Deusa, grande Mãe e no Deus, grande Pai. Semana passada eu fiz o meu primeiro casamento como sacerdote, que cuja principal função é mostrar os mistérios para quem quiser conhecê-los e merecê-los. “Faça o que queres desde que não prejudique ninguém”.
Mas os seus ensinamentos, de moral e deveres sempre fizeram parte de mim. Tudo bem que muitas vezes tivemos nossos problemas em vários aspectos. Mas sabemos que o Senhor me instruiu da melhor forma. E carrego isso comigo até hoje, com muito orgulho.
Lembra quando atravessávamos a ponte em Aparecida e o senhor me protegeu, do perigoso e assustador anão que nos seguia ? Quantas vezes me socorreu com o meu carro quebrado ? Lembra quando eu comuniquei que deixaria a condição de ser só filho ? Sua felicidade foi imensa, que minhas costelas quase quebraram com a força do abraço. Não lembrava de ter sentido um abraço tão forte seu.
Tivemos tantos momentos de paz e tranqüilidade nas nossas pescarias na roça . Sei que nunca mais acharei ovinhos da páscoa nos montinhos de mato na roça, mas todos esses ovinhos e centenas de outros mais, estão guardados no meu coração para sempre.
O senhor deixou muitas pessoas com saudades, pois pequenos gestos, causavam grande comoção. Como de nosso amigo Tarcísio Reis que na sua despedida, mostrou uma caderneta com todas as vezes que o senhor deixou nossa casa para socorrer o pai dele.
Teve o dia que fomos assistir o jogo do Vasco em São Januário. Jantamos no restaurante do Vasco e ainda ganhamos de 4 a 2. Que emoção passamos juntos !!!
Mas o senhor também adorava uma molecagem, como no dia em que “raptou” a Alana, sua neta recém nascida e passeou a tarde inteira com ela deitada no banco do carona.
Mas eu gostava mesmo era de mostrar para o senhor que eu não era mais criança. Gostava de dirigir, de te ajudar a mexer no carro, de trocar um pneu.
Lembro com curtição da nossa última viagem em família, indo para Bom Jardim. Já estávamos todos crescidos, mas o Senhor levou todos para conhecer a família da namorada do Flávio. Quanta alegria!
Foram tantos momentos bons, que me enche o peito de orgulho e saudade, nunca deixando de pensar em ti, pois só eu sei a falta que você me faz.
PAI, você agora terá outro neto, e gostaria muito que estivesse presente em vida para conhecê-lo, mas sei e sinto que de alguma forma você esta entre nós e acompanhando todo o crescimento dessa nova família e principalmente protegendo essa nova vida.
Tenho muitas saudades! E obrigado por me permitir ser teu filho, pois eu tenho muito orgulho de termos vivido tudo isso juntos.
Um dia nos reencontraremos !!!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Ecografia

Me encontrava na penumbra de um consultório, de frente a uma máquina que eu já conhecia bem : um computador.
Mas aquele era diferente, haviam controles diferentes, cores diferentes e cabos diferentes. Concentrado no fundo da tela negra, quase não me dei conta de que ela ficara totalmente azul.
E qual foi o meu susto, quando percebi aquela figura no monitor, fiquei chocado.
No meio de tantos riscos e rabiscos, uma forma brilhava naquele pequeno palco. Eram braços e pernas passando, como se estivesse no meio de uma apresentação de ginástica artistica numa piscina.
Os meus neurônios retardados pela súbita visão, esqueceram de dizer que eles não poderiam chorar, naquele momento para não embaçar aquela bela imagem.
Deitada na cama ao lado, estava a mãe, que nada mais se observava, a não ser o grande sorriso estampado na sua face.
Em alguns momentos, eu podia ver sua cara de surpresa ao ouvir uma batida alta e forte, captada pela maquina. Era o coração. Um coração valente, sinalizando que estava ali e vivo. Uma batida que já mostra a felicidade de estar de novo no mundo, experimentar a Vida.
E aquela pessoa continuava bailando no seu berço temporário, para uma platéia especial, que se extasiava a cada movimento.
Depois da apresentação a tela voltou a ficar escura. Que chato, eu queria Bis.
Mas pela primeira vez nos vimos, quase cara a cara, nós e nosso bebê.
Muito Prazer somos seus pais babões !!!

sábado, 26 de maio de 2007

Pedacinhos

Quando nascemos, não temos personalidade formada. O nosso eu é um ser perdido no meio da multidão. Não sabemos nos expressar nem como agir e muito menos como interagir com todas as pessoas que nos cercam.
Começamos a aprender, geralmente com aquelas pessoas, nossos pais, que nos receberam nesse mundo novo e de certa forma hostil, duro, mas fantástico de ser viver.
Anos mais tarde nos tornamos adultos e passamos a ensinar também.
Mas o que nos forma ? Como exatamente é formado o nosso eu ?
Somos formados por pequenos pedaços das pessoas que compartilham em algum momento o caminho de nossas vidas. Elas chegam deixam um pedacinho delas conosco e partem. Assim a medida que envelhecemos esses pedacinhos ficam mais doloridos a medida que as pessoas morrem e o que permanece de ligação desses pedacinhos é a saudade e as lembranças.
E cada partida, esses pedacinhos mudam. Uns ficam mais ativos outros chegam a desaparecer. Muitas vezes causam dor na nossa alma, pois consideramos que o pedaço é muito grande, e não podemos viver sem sua fonte.
Então quando começamos a “perder” muitas fontes dos pedacinhos, também começamos a doar os nossos. Alguém sempre precisará de um pedacinho nosso, assim como precisamos das pessoas que passaram por nossas vidas.
Então doe esses pedacinhos, que um dia foram doados a você com amor e carinho. É um gesto de amor. Compartilhar o amor é tudo que nos resta de concreto nesse mundo é o que realmente fica, os pedacinhos de amor compartilhado.
Então compartilhe o quanto antes, pois a única certeza que temos na vida é que tudo que começa um dia acaba. Que tipo de pedacinhos você deixará ?

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Saia do Olho do Furacão

  • É estranho o caminho de nossas vidas. Quando olhamos para trás, tomamos decisões que a principio nunca deveríamos ter tomado. Mas sempre motivados por alguma razão, adquirimos uma impulsividade que não sabemos de onde vem. Então nos enveredamos por caminhos, muitas vezes difíceis e tortuosos.
    Colocamos em cheque muitos conceitos e bandeiras que defendemos durante anos. Sofremos, fazemos as pessoas sofrerem. Transformamos nossa vida e das pessoas que estão ao nosso redor. Simplesmente pelo fato que somos buscadores de felicidade. As vezes não enxergamos que a felicidade está no nosso coração. Outras vezes achamos que a felicidade está em tudo que você faz e possui. Ter um carro que você sempre tem que levar ao mecânico, mas vai gastar muito com o IPVA se comprar um mais novo, uma casa onde você não pague muito de aluguel para nao estourar o seu orçamento, oriundo daquela empresa que você trabalha há anos e que te faz acreditar que você tem o melhor emprego do mundo. Assim você consegue acreditar que é feliz num mundinho onde te fazem acreditar que você está melhor que muita gente.
    Tudo casca. Temos o direito de sermos felizes da forma que nosso coração quer. Podemos sair da caixinha que nos colocam e ver que existe vida lá fora. Vida feliz e cheia de possibilidades. Felicidade é isso, é você ter certeza que esta vivendo todas as possibilidades. Então generosamente a vida te impulsiona a romper conceitos, quebrar velhos paradigmas para mas adiantes poder ter uma visão diferenciada desse verbo Viver.
    Um passo de cada vez, uma mudança de cada vez, a cada uma dela nos torna mais sábios e capazes. Aprendemos a lidar com as forças que nos impedem de sair da caixinha.
    Porem, há uma única condição para que as mudanças ocorram nas nossas vidas : Precisamos dar o primeiro passo, o passo definitivo, que nos tirará da calmaria do centro do furação, para a ventania rodopiante da Vida. Vamos dar o primeiro passo ?

domingo, 6 de maio de 2007

Cinema e Pipoca.

Quem definou isso ? Quando se concebeu a idéia de que ao entrarmos no cinema temos que comprar pipocas? E devorá-las como se fosse a ultima refeição da vida.
De qualquer forma, eu nao consigo entrar num bom filme sem uma boa Pipoca. Em Volta Redonda ainda temos as pipocas de chocolate com leite condensado. Essa então é imperdivel.
É engraçado que todos fazem filas para comprarem a pipoca antes do filme começar, porém geralmente antes do filme, temos comerciais, trailles e entao começamos a comer compulsivamentes aqueles pequenos grãos de milhos estourados.
Geralmente a pipoca só dura até o inicio do filme. Se não comemos logo, ao invés de pipocas quentinhas teremos um isopor frio e indigesto.
Então nossa boca fica nervosa, mastigando sem para enquanto os olhos não piscam diante da grande tela.
Enfim, praticamente não existe cinema sem pipoca, nem o video cassete nem o DVD conseguiram extinguir essa dupla explosiva e prazeirosa, Cinema e Pipoca.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Direitos Humanos

Já perceberam que direitos humanos só servem para desumanos ? É um paradoxo que não consigo entender. Vemos a sociedade protetora dos animais, lutarem pela vida dos animais, muitas Ongs que tem como objeto proteger o meio ambiente e assim o fazem.
Mas a Organização dos Diretos Humanos, só apoio desumanos. Quando aconteceu a matança de BANDIDOS no Carandiru, esse pessoal foi o primeiro a chegar. Temos que nos lembrar que tudo começou com uma rebelião. Uma rebelião de bandidos, que não estavam passando férias na prisão. Salvo algumas exceções devido ao descaso de nossa justiça. E não me lembro de nenhuma matéria dizendo que alguém dos Direitos Humanos, visitou as pessoas que esse bandidos lesaram de alguma forma.
Querem algo mais desumano que a morte do menino João Helio ? E lá estão eles tentando empatar alguma medida contra a violência. Não querem que o governo diminua a idade penal. Será que eles tem algum caso na família ? ou apóiam a impunidade ? por será ? Será que uma pessoa que pode pegar numa arma, votar, dirigir, se emancipar, realmente não sabe o que esta fazendo ?
Uma vez numa sessão de um clube Rotário, um presidente de uma dessas comissões foi a tribuna mostrar o seu trabalho numa casa de detenção. Explanou a necessidade buscar contribuições para a realização do Natal dos presos com sua família. Os rotarianos ouviram em silencio, quase pasmos com tal pedido.
Quando ele terminou uma companheira se levantou e disse :
“O senhor tem noção do que esta me pedindo ? uma pessoa entra na minha loja, me rouba, mata o pai do meu marido, e o senhor me pede para colaborar com o Natal dele com a família ?”
Tendo escutando mais alguns protestos o Presidente da comissão agradeceu e saiu sem graça. Infelizmente Direitos Humanos só serve para bandidos. Dão mais ibope.
Promovem uma inversão de valores, prestigiando mais aquele rouba e mata, do que aquele que trabalha e vive honestamente com milhões de João e Maria HUMANOS.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

01 de maio de 2007

Para iniciar esse blog gostaria de comentar um fato que assisti nessa madrugada.Eu estava assistindo ao programa do Jo Soares, que entrevistar o Senador Marcelo Crivelas.
No calor da discussão sobre homosexualismo, o Jô disse ao Senador que biblicamente falando um gordo seria tão pecador como um homosexual.
Comecei a imaginar que ele estaria correto, pois a principio teria cometido muito o pecado da gula.
Assim podemos ver o quão frágil é a sustentação de conceitos sociais, geralmente baseado em religiões. Acho é uma boa hora para pensarmos com amor, sobre o certo e o errado, sobre uma convivência amora e feliz mesmo com aqueles que tem outras opiniões. Tolerância e paz. Citando um nobre profeta Urbano chamado Gentileza. “Gentileza gera Gentileza !”
Paz e Amor.