quinta-feira, 14 de junho de 2018

Minha Canarinha



    Hoje estava pensando sobre alguns comentários que tenho visto no face. Uns fazendo “tratamento” psicológico, outros enterrando definitivamente a possibilidade, uns constrangidos, outros quebrando as amarras e revendo os conceitos. Foi quando eu lembrei de um fato ocorrido no México há uns anos atrás. Entramos numa loja cheia de promoções. Depois de comprar uns perfumes, a Raquel ganhou um “voucher” para disputar uma partida de totó com o campeão da loja. Vi uma partida anterior a minha e o campeão, jogava displicentemente. Quando chegou minha vez ele me olhou, cumprimentou e fechou a cara. O cara parecia que jogava o jogo da vida. Mas eu queria os brindes. Depois de um jogo duro, consegui ganhar de 2 a 1. Os companheiros de loja do meu adversário, olharam para ele e perguntaram: “que pasó ?”  Ele olhou pra mim e respondeu: “Como yo  prodria  gañar con esa playera ?”(como poderia ganhar  contra essa  camisa – tradução livre) disse apontando para minha camisa  canarinha. Aí me lembrei do quanto somos conhecidos e respeitados com essa camisa.  É uma tradição, é um símbolo. 
   Então resolvi que hoje resgato minha canarinha. Sim minha canarinha, que nunca deveria ter sido usada como símbolo de manifantoches ou na dancinha de patos amarelos.  Não somos patos, somos canários, espalhamos música, alegria e amor pelo muito é o que somos. Nossos problemas de corrupção, política e desigualdade social, vão continuar sendo combatidos dia a dia. Torcer pela seleção, pelo que ela representa é prazeroso sim, da mesma forma que vamos a bares, churrascos com os amigos, baladas e outras tantas formas de diversões. O futebol, por mais problemático que esteja, está em nossa cultura. Isso não significa que deixamos de pensar nos problemas de nosso País. São coisas distintas. 
Então viva minha canarinha, viva o Brasil, ó pátria amada !!!
#BrasilNaCopa #MinhaCanarinha  #ForaTemer