sábado, 19 de janeiro de 2008

Meu Ritmo

Um dia entrei num restaurante para almoçar, já tinha tudo planejado e cronometrado. Eu tinha apenas 20 minutos para almoçar e voltar para o trabalho. Começei a fazer o meu prato, tinha que ser rápido pois tinha apenas 20 minutos. Arroz com camarão, batata frita, bolino de mandioca com camarão, salada frango xadrez... apenas em 20 minutos. Então eu rapidamente pesei e pedi uma coca cola, não podia demorar já haviam se passado 5 minutos e eu só tinha 20. Sentei a mesa e vi aquela comida que já não comia há dias.
Ah aqueles bolinhos eram maravilhosos, mas tudo em 20 minutos. Foi como um choque que minha mente mobilizou o meu corpo e começou a questionar. “Como você vai saborear toda essa desejada comida em menos de 20 minutos ?”. Fiquei estático.
“Olha bem eu disse SABOREAR e não comer de qualquer jeito.” Realmente eu não tinha 20 minutos e sim a tarde toda para degustar tão saboroso prato.
Liguei o botão. Já não tenho mais 20 minutos, tenho o tempo que eu quiser e o que o meu corpo desejar. Olhei para as pessoas correndo desesperadas nos seus afazeres e vi que tinha que ser diferente.
Tenho que tentar o máximo seguir o ritmo do meu corpo e não o que a sociedade me impõe. Todos na natureza tem o seu ritmo próprio menos nós. O nosso ritmo é do despertador, da apertada hora do almoço, hora de sair, hora de entrar....
Como é difícil um sagitariano com lua em leão viver assim.
Tomei uma decisão sentando naquela mesa.... “vou seguir mais o meu corpo. Afinal esse sou eu.” Pronto ! dane-se os 20minutos.
Me sinto melhor assim, e naquele dia o prato ficou mais saboroso, não me lembro de quanto tempo gastei almoçando, mas com certeza foram mais de 20 minutos.
Bom preciso parar agora, afinal faltam 20 minutos para o Star Gate!....Ops ! O importante é não desistir. Um dia ainda consigo viver a minha vida no ritmo do meu corpo.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Até Breve Dona Val



Hoje, 30 de dezembro de 2007. o mundo espiritual recebeu uma linda pessoa. Dona Osvaldina ou simplesmente Dona Val.
O seu ciclo nessa vida terminou e começa um novo ciclo para nós, pois temos que aprender a conviver sem sua presença física.
Simples, honesta, boa mãe e boa filha, com um coração grandioso, capaz de tirar de si para satisfazer a vontade de outros. Trabalhou arduamente para prover junto com seu companheiro as necessidades de sua família, que nem sempre era composta somente de filhos.
Como irmã, sempre muito dedicada e rígida, pois havia sempre uma delas aos seus cuidados, para que pudesse educar e proteger.
Dedicou a sua vida a ajudar, como educadora, como mãe, como esposa, dando apoio espiritual e financeiro. Acreditava que os males que lhe tocavam tinham suas raízes espirituais, assim buscou incessantemente entender a espiritualidade e ajudar a todos que faziam parte de sua vida, independente se precisavam ou não. Ela nos acolheu, aconselhou e nos ajudou também. Seu grande desejo era a união e paz entre todos a quem amava. Incapaz de contrariar alguém fazia de seus atos grande gestos de amor, embora quase nunca dizia e demonstrava o sentimento de afeto. Mas era fácil perceber. O brilho no olhar e o sorriso já era um afago.
De tão receptiva, acredito que agora ela esta sendo bem recebida e cuidada pelos anjos protetores, por espíritos iluminados, por Deus e pela Grande Mãe.
Esta cumpriu sua missão.
Que os Deuses te abençoe dona Val.
Filha, Mãe, esposa, amiga e avó do João Viana e da Laura.
Até o próximo reencontro, seja nas tardes tranqüilas dos Campos Elísios ou novamente aqui na Terra. Nos reencontraremos sim, mas não agora.
Que assim seja e assim se faça.