Pai....
Saudade das nossas aventuras.
Quando nasci, sei que você depositou muitos desejos em mim. Sei que não alcancei a metade deles enquanto estivemos juntos. Mas fiz o meu melhor, embora muitos dos seus desejos passaram a não corresponder com os meus anseios. O senhor gostaria que eu fosse Médico, mas me tornei um Analista de Sistemas, porém eu fui o único filho que o senhor participou com orgulho da entrega do tão sonhado “canudo” da faculdade. Vi em seus olhos a felicidade de prestigiar seu filho discursando e recebendo os louros de uma etapa de luta e acompanhada de perto por todos .
O senhor queria que eu fosse um católico, devoto de Nossa Senhora Aparecida. Mas não o acompanhei, porém como todo Cristão (aquele que acredita em Deus), continuei sendo um devoto de Nossa Senhora Aparecida. Além disso, conheci muitas culturas e formas de pensamentos que melhoraram minha visão e minha vida pessoal. Uma religião centrada na Natureza, com uma crença baseada na dualidade do Divino, onde o equilíbrio é uma busca constante, como todo Universo e as forças que o mantém. Assim acredito no masculino e feminino, yin e yang, positivo e negativo... na Deusa, grande Mãe e no Deus, grande Pai. Semana passada eu fiz o meu primeiro casamento como sacerdote, que cuja principal função é mostrar os mistérios para quem quiser conhecê-los e merecê-los. “Faça o que queres desde que não prejudique ninguém”.
Mas os seus ensinamentos, de moral e deveres sempre fizeram parte de mim. Tudo bem que muitas vezes tivemos nossos problemas em vários aspectos. Mas sabemos que o Senhor me instruiu da melhor forma. E carrego isso comigo até hoje, com muito orgulho.
Lembra quando atravessávamos a ponte em Aparecida e o senhor me protegeu, do perigoso e assustador anão que nos seguia ? Quantas vezes me socorreu com o meu carro quebrado ? Lembra quando eu comuniquei que deixaria a condição de ser só filho ? Sua felicidade foi imensa, que minhas costelas quase quebraram com a força do abraço. Não lembrava de ter sentido um abraço tão forte seu.
Tivemos tantos momentos de paz e tranqüilidade nas nossas pescarias na roça . Sei que nunca mais acharei ovinhos da páscoa nos montinhos de mato na roça, mas todos esses ovinhos e centenas de outros mais, estão guardados no meu coração para sempre.
O senhor deixou muitas pessoas com saudades, pois pequenos gestos, causavam grande comoção. Como de nosso amigo Tarcísio Reis que na sua despedida, mostrou uma caderneta com todas as vezes que o senhor deixou nossa casa para socorrer o pai dele.
Teve o dia que fomos assistir o jogo do Vasco em São Januário. Jantamos no restaurante do Vasco e ainda ganhamos de 4 a 2. Que emoção passamos juntos !!!
Mas o senhor também adorava uma molecagem, como no dia em que “raptou” a Alana, sua neta recém nascida e passeou a tarde inteira com ela deitada no banco do carona.
Mas eu gostava mesmo era de mostrar para o senhor que eu não era mais criança. Gostava de dirigir, de te ajudar a mexer no carro, de trocar um pneu.
Lembro com curtição da nossa última viagem em família, indo para Bom Jardim. Já estávamos todos crescidos, mas o Senhor levou todos para conhecer a família da namorada do Flávio. Quanta alegria!
Foram tantos momentos bons, que me enche o peito de orgulho e saudade, nunca deixando de pensar em ti, pois só eu sei a falta que você me faz.
PAI, você agora terá outro neto, e gostaria muito que estivesse presente em vida para conhecê-lo, mas sei e sinto que de alguma forma você esta entre nós e acompanhando todo o crescimento dessa nova família e principalmente protegendo essa nova vida.
Tenho muitas saudades! E obrigado por me permitir ser teu filho, pois eu tenho muito orgulho de termos vivido tudo isso juntos.
Um dia nos reencontraremos !!!
Saudade das nossas aventuras.
Quando nasci, sei que você depositou muitos desejos em mim. Sei que não alcancei a metade deles enquanto estivemos juntos. Mas fiz o meu melhor, embora muitos dos seus desejos passaram a não corresponder com os meus anseios. O senhor gostaria que eu fosse Médico, mas me tornei um Analista de Sistemas, porém eu fui o único filho que o senhor participou com orgulho da entrega do tão sonhado “canudo” da faculdade. Vi em seus olhos a felicidade de prestigiar seu filho discursando e recebendo os louros de uma etapa de luta e acompanhada de perto por todos .
O senhor queria que eu fosse um católico, devoto de Nossa Senhora Aparecida. Mas não o acompanhei, porém como todo Cristão (aquele que acredita em Deus), continuei sendo um devoto de Nossa Senhora Aparecida. Além disso, conheci muitas culturas e formas de pensamentos que melhoraram minha visão e minha vida pessoal. Uma religião centrada na Natureza, com uma crença baseada na dualidade do Divino, onde o equilíbrio é uma busca constante, como todo Universo e as forças que o mantém. Assim acredito no masculino e feminino, yin e yang, positivo e negativo... na Deusa, grande Mãe e no Deus, grande Pai. Semana passada eu fiz o meu primeiro casamento como sacerdote, que cuja principal função é mostrar os mistérios para quem quiser conhecê-los e merecê-los. “Faça o que queres desde que não prejudique ninguém”.
Mas os seus ensinamentos, de moral e deveres sempre fizeram parte de mim. Tudo bem que muitas vezes tivemos nossos problemas em vários aspectos. Mas sabemos que o Senhor me instruiu da melhor forma. E carrego isso comigo até hoje, com muito orgulho.
Lembra quando atravessávamos a ponte em Aparecida e o senhor me protegeu, do perigoso e assustador anão que nos seguia ? Quantas vezes me socorreu com o meu carro quebrado ? Lembra quando eu comuniquei que deixaria a condição de ser só filho ? Sua felicidade foi imensa, que minhas costelas quase quebraram com a força do abraço. Não lembrava de ter sentido um abraço tão forte seu.
Tivemos tantos momentos de paz e tranqüilidade nas nossas pescarias na roça . Sei que nunca mais acharei ovinhos da páscoa nos montinhos de mato na roça, mas todos esses ovinhos e centenas de outros mais, estão guardados no meu coração para sempre.
O senhor deixou muitas pessoas com saudades, pois pequenos gestos, causavam grande comoção. Como de nosso amigo Tarcísio Reis que na sua despedida, mostrou uma caderneta com todas as vezes que o senhor deixou nossa casa para socorrer o pai dele.
Teve o dia que fomos assistir o jogo do Vasco em São Januário. Jantamos no restaurante do Vasco e ainda ganhamos de 4 a 2. Que emoção passamos juntos !!!
Mas o senhor também adorava uma molecagem, como no dia em que “raptou” a Alana, sua neta recém nascida e passeou a tarde inteira com ela deitada no banco do carona.
Mas eu gostava mesmo era de mostrar para o senhor que eu não era mais criança. Gostava de dirigir, de te ajudar a mexer no carro, de trocar um pneu.
Lembro com curtição da nossa última viagem em família, indo para Bom Jardim. Já estávamos todos crescidos, mas o Senhor levou todos para conhecer a família da namorada do Flávio. Quanta alegria!
Foram tantos momentos bons, que me enche o peito de orgulho e saudade, nunca deixando de pensar em ti, pois só eu sei a falta que você me faz.
PAI, você agora terá outro neto, e gostaria muito que estivesse presente em vida para conhecê-lo, mas sei e sinto que de alguma forma você esta entre nós e acompanhando todo o crescimento dessa nova família e principalmente protegendo essa nova vida.
Tenho muitas saudades! E obrigado por me permitir ser teu filho, pois eu tenho muito orgulho de termos vivido tudo isso juntos.
Um dia nos reencontraremos !!!
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