terça-feira, 20 de junho de 2023

Histórias

     

O Andarilho entra em um mercado, não o que havia planejado, mas o que universo o direcionou, pensando com tudo muda. O mercado, mudou sua forma de vender. Estava tudo diferente. Por que tinha que mudar? Ele gostava de como era. Mas o mundo muda, o tempo todo, por diversas razoes. Nada é estático, movido por milhares de interesses, seja crescimento, finalizações, lucros e muitos outros. Pegou o que precisava e se dirigiu a um caixa, sem saber exatamente para qual caixa ir, simplesmente foi. Quando chegou viu uma jovem mulher que estava num estágio avançado de gravidez. Era uma mulher bonita, não havia uma aliança no dedo, apenas um belo e impactante sorriso no rosto. Eles foram cordiais um com o outro no atendimento e ao final ela busca os olhos dele e pergunta se ele queria comprar créditos para o celular com o mesmo sorriso. Como se ela quisesse prorrogar, inconscientemente aquele encontro por alguns segundos mais, pois no fundo seguiriam para estações diferentes da vida. Ele recusou e se despediu gentilmente. 

E começou a refletir, qual era a história daquela jovem? Será que honrou sua lenda pessoal? Se aquela gravidez era planejada, ou foi acidental? Havia um suporte emocional, de um pai de família? O trabalho era necessário para sustentar o filho? Deveria haver toda uma história emocional de vida, escondida naquele olhar e naquele sorriso. E quantas dessas histórias tem no mundo? Milhões, bilhões de histórias interessantes no mundo e nós olhamos apenas para nossas, com os olhos totalmente voltados para o umbigo. Ou ainda vislumbrando nossas pequenas bolhas, onde nos sentimos confortáveis até a próxima tempestade de verão acabar com tudo, sem que tenhamos construído uma fortaleza sólida que não cabe na bolha. Ele entrou no carro e olhou para suas próprias histórias. Será que estava cumprindo sua lenda pessoal, como alguém que desbrava a vida, aprendendo a amar, viver, não se deter por dogmas ou crenças limitantes impostas nos primeiros anos de sua vida? Será que o processo libertário tem avançado, trazendo o viver como uma leve brisa do final do verão? Muitas perguntas e muitas respostas a serem constantemente respondidas, mas ficou feliz, pois perguntas e respostas indicam movimento. Desejou que a jovem mulher fosse muito feliz com seu bebê e que tivesse uma vida onde os sonhos sejam realizados, como os muitos que realizou e os próximos que virão. Há muitas histórias para serem vividas e contadas.

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Chega de Noites Solitárias

 



    Despedidas nunca foram fáceis.  Lá estava o Andarilho, em mais uma. A inocência de seus lábios e coração romantizava cada momento. Mais tarde entenderia que, mais do que romantizar, cada momento deve ser vivido em toda sua plenitude. Aquelas perolas marrons fixavam diretamente nos seus olhos como se não tivesse acreditando. Um sonho  de  algumas horas se esvai em segundos. Então ele se vira, dá um último olhar e mergulha na noite escura.  Na caçamba da caminhonete, entre colchoes e lençóis, a via lacta se mostra imponente.  

O cruzeiro do Sul, tem um formato de cupido, apontando para onde ficou um amor de verão, ou um reencontro. Um vento frio penetra seu coração, que congela a alma. Não, isso não é bom. E toma uma decisão, chega de noites solitárias. E estabelece um pacto com o universo estrelado. Estaria sempre acompanhado de um grande amor. Sempre estaria ligado ao amor e a pessoas que o tivessem para lhe oferecer.  Pisca os olhos e a infinidade de estrelas continua lá, testemunhando o seu pacto.  Elas são em milhares, bilhões..., mas todas solitárias. Nós não, nós podemos nos conectar, amar e compartilhar o amor na mesma jornada.  

As luzes da cidade, chegam e ofuscam a solitude brilhante das estrelas, mas elas continuam lá em algum lugar, talvez querendo um pouco da companhia de pessoas como o Andarilho. Chega de noites solitárias. 

 


sexta-feira, 15 de outubro de 2021

O amor é a ligação

    

    Há  vida em tudo, no visível e no invisível. Estamos tão  acostumados  a olhar para nosso próprio umbigo,  direcionados às nossas necessidades  materiais e de pequena visibilidade. Assim não percebemos a sutileza que  os mundos se tocam, como o  invisível afeta  o visível  o tempo todo.  Quando percebemos não damos o devido valor a aquela milagrosa  troca de energia entre mundos, entre os seres. No final toda essa troca se converge na energia do amor. Seja em excesso ou a falta dele, mas sempre em busca do equilíbrio do amor. Todas as formas de amor. Essa energia que  atravessa eras, tempo e espaço e dimensões que não conseguimos atingir.  Precisamos cada vez mais perceber, entender  e  vivenciar toda a forma de amor do visível ao  invisível.  Afinal o amor sempre foi a ligação de vidas.



quinta-feira, 14 de junho de 2018

Minha Canarinha



    Hoje estava pensando sobre alguns comentários que tenho visto no face. Uns fazendo “tratamento” psicológico, outros enterrando definitivamente a possibilidade, uns constrangidos, outros quebrando as amarras e revendo os conceitos. Foi quando eu lembrei de um fato ocorrido no México há uns anos atrás. Entramos numa loja cheia de promoções. Depois de comprar uns perfumes, a Raquel ganhou um “voucher” para disputar uma partida de totó com o campeão da loja. Vi uma partida anterior a minha e o campeão, jogava displicentemente. Quando chegou minha vez ele me olhou, cumprimentou e fechou a cara. O cara parecia que jogava o jogo da vida. Mas eu queria os brindes. Depois de um jogo duro, consegui ganhar de 2 a 1. Os companheiros de loja do meu adversário, olharam para ele e perguntaram: “que pasó ?”  Ele olhou pra mim e respondeu: “Como yo  prodria  gañar con esa playera ?”(como poderia ganhar  contra essa  camisa – tradução livre) disse apontando para minha camisa  canarinha. Aí me lembrei do quanto somos conhecidos e respeitados com essa camisa.  É uma tradição, é um símbolo. 
   Então resolvi que hoje resgato minha canarinha. Sim minha canarinha, que nunca deveria ter sido usada como símbolo de manifantoches ou na dancinha de patos amarelos.  Não somos patos, somos canários, espalhamos música, alegria e amor pelo muito é o que somos. Nossos problemas de corrupção, política e desigualdade social, vão continuar sendo combatidos dia a dia. Torcer pela seleção, pelo que ela representa é prazeroso sim, da mesma forma que vamos a bares, churrascos com os amigos, baladas e outras tantas formas de diversões. O futebol, por mais problemático que esteja, está em nossa cultura. Isso não significa que deixamos de pensar nos problemas de nosso País. São coisas distintas. 
Então viva minha canarinha, viva o Brasil, ó pátria amada !!!
#BrasilNaCopa #MinhaCanarinha  #ForaTemer


domingo, 30 de outubro de 2016

Mais um conto de Samhain



Ele olha pelas frestas da janela e vê a noite caindo. Um vento frio sopra lá fora anunciando o que está por vir. Está chegando a hora. Sabia o que devia fazer naquela noite. Já havia feito isso várias vezes. Foi uma longa jornada, cheia de paixões, diversão, desilusões e aprendizados. E um grande Amor. O dia foi longo. 
Calmamente ele se levanta, coloca o seu casaco, dá mais uma olhada naquele lugar que lhe serviu de morada nessa vida, atravessa a porta e alcança a rua. O vento soprava pelas arvores e casas, provocando uivos assustadores. Corujas voavam de um lado para o outro, piando como se quisessem anunciar alguma coisa para as pessoas. Os gatos do vilarejo, pulavam de telhado em telhado, arrepiados e miando um canto triste. Mas ele sabia que não havia tristeza, era um reencontro. Já vivera isso. A taverna, onde a muito se divertira, com mulheres e bebedeiras, hoje estava fechada. Apenas uma lanterna em seu interior demonstrava um pouco de vida. As ruas estavam vazias, as pessoas estavam recolhidas em casa, ninguém ousava sair naquela noite. As pessoas estavam assustadas com os seus próprios demônios. Mas não eram seus, ele não compartilhava com isso. Ele se aproximou de uma janela e viu algumas crianças brincando no fogo alegremente enquanto os pais se entreolhavam assustados. Sim, as crianças sabem como viver. O medo implantado em seus pais era infundado. Afinal era um momento de reencontro e ele sabia disso. Pegou uma abobora, no quintal do casebre, retirou seu sabre e talhou uma lanterna. Ascendeu uma vela e continuou andando pelas ruas escuras, sabendo que sua jornada estava no fim. Deveria aproveitar o momento os Véus já estavam abertos. Ele queria ficar, queria voltar para Ela, mas precisava renascer. Precisava deixar para trás o que era velho, se quisesse ficar, devia renascer. Esse era o grande mistério escondido das pessoas. E para isso precisava partir. Já na saída do vilarejo, olhou mais uma vez para trás e observou o lugar onde havia sido muito feliz. Sabia que não o olharia mais com os mesmos olhos. Afinal tudo muda nessa eterna roda do destino. Precisava enfrentar o decimo terceiro arcano e agora era a hora. Depois celebraria com seus antepassados a gloria das épicas batalhas da vida. Brindaria ao amor e a honra do bom combate. Reafirmaria os laços de amor e no próximo solstício, o Sol o traria novamente ao mundo.
Ao longe, Ela podia ver aquele homem, que tinha todo o seu amor, segurando uma lanterna de abobora, atravessando as brumas e cruzando os véus dos tempos e dos mundos. 


Uma feliz partida para um feliz reencontro.


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Calouro



       Em 1990  eu me tornei calouro, da escola de engenharia. Entre  trotes  e novas matérias, eu vislumbrava  um mundo melhor, uma carreira, um futuro no qual eu não dependeria mais do meu pai e conquistaria tudo que eu quisesse. A velha  ideia de quando eu fizesse 18 anos  poderia  tudo, pois era maior. Porem grandes poderes, grandes responsabilidades. Não terminei a faculdade de engenharia e entrei na de TI como veterano. Fui calouro uma vez, pelo menos na faculdade. Quando terminei a faculdade, exatamente dois meses depois  me tornei calouro novamente. Pai calouro, onde todos os conceitos mudam, tudo que havia planejado muda. Muitos  veteranos tentam te ajudar, mas no final é um aprendizado de uma vida toda. Talvez nunca deixe de ser calouro. Hoje sou pai de 2 meninas e um menino. Os anos passam mas ainda estou em constante aprendizado com eles. E quando se está na curva do aprendizado, nem sempre consegue-se  tirar 10 em todas as matérias. Em algumas você  é grotescamente reprovado. Mas tem que seguir em frente. Aquele ser, frágil que tive nas mãos 18 anos atrás e me fez virar  calouro de novo, torna-se caloura. Apesar das diferenças  é sempre um orgulho vê-la conquistando sua vida, alcançando suas vitórias. Torço para que sejam muitas ! Mergulhar no novo e crescer a mente e a alma. 
Que possa sempre aprender, melhorar a si mesma, as pessoas e o mundo ao seu redor. Que tenhas muitas conquistas no novo caminho, afinal, na universidade da vida, somos todos calouros.
Boa Sorte !!

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O Caminho


     
     As vezes nos deparamos com lindos caminhos, numa aprazível manhã ensolarada.  Uma leve brisa sopra, espalhando as folhas do inverno no chão, anunciando a primavera. Um caminho que não me canso de caminhar. Mas nem sempre os caminhos que tomamos são assim. Muitos são tortuosos, lentos, com espinhos que ferem nosso corpo e alma. Feridas que custam mais de uma vida para serem curadas. Muitos caminhos escolhemos, outros são escolhidos e impostos a nossa caminhada. Mas o importante é caminhar. Outras vezes temos a sensação, que o caminho nos caminha. Nos sentimos impotentes, sendo movidos por um fluxo de vida, sem controle. Muitas vezes temos as encruzilhadas do caminho, e temos que fazer escolhas. O quão difícil é. Só queríamos caminhar. Mas as escolhas as quais somos impostos, nos trazem onde estamos, forjam nossas vidas e nosso caráter.

     Porém contra o fluxo da vida, não temos escolhas, temos que continuar caminhado. 
     E que nossos caminhos sejam lindos como uma linda manhã de primavera, regrados de paz e amor!

domingo, 12 de julho de 2015

Uma vez... sempre !!



Deitado numa rede,  sob a sombra de  coqueiros, em praia paradisíaca, o andarilho descansa. Mas sua mente nunca. E nunca entendeu porque. Sempre foi diferente, não aceitava explicações sem bons embasamentos. Seu caráter questionador e inquieto, já o colocou em varias  saias justas.  Seu jeito inconformista e questionador o impediu de ficar muito tempo na igreja.  Sabia que tinha muitos passados e cada um deles contribuiu para formá-lo de certa forma.  A paisagem era realmente linda, o som da agua  na arrebentação  parecia colocá-lo em transe. Estranhamente a tarde caiu rapidamente, e as ondas começaram a bater mais forte nas pedras, as quais já nem lembrava que estavam ali. Viu a chegada da noite, precisava voltar, mas as ondas insistiam em castigar o penhasco.  Lentamente uma névoa passava diante dos seus olhos, o que era estranho, pois  estava no solstício de  verão.  Sabia que o que passo que estava preste a dar teria um impacto profundo. Memorias soltas começaram a saltar das profundezas de sua mente. Imagens da sua infância nas melhores escolas da Inglaterra. Seus pais sempre se orgulharam de sua inteligência , sonhavam que um dia estaria na corte ou  no clero episcopal. O padre da escola varias vezes tentou levá-lo para o seminário. Mas ele nunca se sentiu seguro. O padre sabia que  um jovem com essa inclinação questionadora, não faria bem para a igreja se ficasse fora dela.
Seguiu  o serviço público, onde conheceu muita gente interessante  e sociedades que se mantinham secretas, pois naquele momento a igreja estava de olho tudo. Qualquer situação diferente, em que a igreja se sentisse ameaçada, poderiam ser  réus da  santa inquisição.  Ele não queria se meter com a igreja, mas conheceu uma mulher, que transmitia serenidade e sempre tinha uma explicação para as questões complexas da vida.  Ela possuía  o que ele sempre quis ter, conhecimento. Os encontros  ficaram mais frequentes e ela começou a ensiná-lo.  Pouco tempo depois ela se revelou, pois não podia continuar, sem que seu aprendiz soubesse de onde vinham aqueles ensinamentos. Ela era uma bruxa.  Demorou para ele absorver a informação. Como poderia ? Segundo a igreja, as bruxas eram ignorantes com pactos demoníacos ! Sua mestra era uma das pessoas mais amáveis e sábias de toda Londres. Depois de expulsar seus demônios interiores resolveu continuar com o aprendizado, mesmo correndo os riscos de ser preso e torturado. Sua sede era maior. E depois de um ano e um dia, lá estava ele  sentado no alto de um penhasco meditando sobre sua escolha. Uma leve mão toca o seu ombro. Já estava tudo pronto.  Ele se levanta , segue a jovem mulher  por uma pequena trilha que leva para uma clareira, numa pequena floresta na Cornualha. Lá haviam pessoas num círculo, com capuzes e no centro uma senhora que ele conhecia bem, juntamente com um senhor de cabelos grisalhos.  As chamas da fogueira crepitavam  no círculo, enquanto entoavam cânticos em homenagem a natureza.  A Jovem entrou no círculo passando por cima de uma vassoura. Quando ele foi fazer o mesmo, uma daquelas pessoas, colocou o punhal no seu peito e perguntou o que ele queria.
Ele sabia que se cruzasse  aquele portal, estaria morrendo para sua vida atual e renascendo. Nunca mais seria o mesmo. Era o grande momento pelo qual aguardava durante um ano, traria mais conhecimento e mais responsabilidades. Olhou para a bruxa, disse as palavras rituais e sua passagem foi liberada. Tirou todos os seus pertences e entrou no circulo. Não levamos nada para a outra vida, apenas sabedoria. Foi recebido pela sua Mestra que começou o seu discurso dizendo  “Entenda, uma vez bruxo, sempre bruxo, pelos séculos de sua existência...”  Ela continuava enquanto ele olhava fixamente para a fogueira. Sentia o calor no corpo, e a voz da sacerdotisa ia ficando mais distante. Voltou a ouvir o barulho das ondas, cada vez mais alto e percebeu que o sol batia em seu rosto. Duas crianças  e uma jovem o chamavam insistentemente. A Jovem se aproximou e disse : “Vamos pai, daqui a pouco escurece e temos que aproveitar o  máximo  o verão do litoral baiano.”
Meio atordoado o andarilho se levantou e deu um sorriso para o mar. Agradeceu as entidades  marinhas e aos céus. Tudo estava claro agora “Uma vez bruxo, sempre bruxo. “


domingo, 5 de julho de 2015

Um pouco de política

Um pouco de politica

Nos anos oitenta, sonhávamos com a democracia e um povo politizado. Não havia muita liberdade, mas as bandas de rock politizadas faziam sucessos entre a juventude. Essa consciência embrionária mais a acessão  de políticos nacionalistas e o desgaste do militarismo, nos levaram a tão sonhada democracia, depois de mais de vinte anos de repressão militar.
E o que vemos hoje ?  A população trata as eleições como se fosse uma partida de futebol. Temos uma presidente eleita, pela maioria, que não  é respeitada por aqueles que votaram no outro candidato. O povo não entendeu o que é democracia. Simplesmente estão torcendo para o time perdedor. Sim, gostando ou não a presidente representa a todos brasileiros. Seus atos afetam a todos, para o bem e para o mal. Porém o clima de  torcida adversaria ainda impera. A derrocada do governo é a derrocada de todos. Ainda tem gente esperando um terceiro turno. Precisamos avançar, como ?
Temos que voltar a nossa velha aula de educação moral e cívica, para entender o que acontece na esfera governante. Poderes Executivos, Legislativo e Judiciário, regidos pela constituição. Devem ser harmônicos e controlar um ao outro. E nessa estrutura o que temos ?
Nosso congresso faz o que bem quer e entende. Enquanto a população se dividia entre coxinhas e ptralhas, não perceberam que deixaram as portas da casa do povo (congresso) ser arrombada pelos piores deputados e senadores que já vi até então. Esse senhores hoje fazem o executivo de refém, colocam cabresto no judiciário  e ferram com os brasileiros que ainda estão discutindo o terceiro turno presidencial. Estimulam o ódio de partidos para no calar da noite da ignorância dos brasileiros, eles possam passar, em votações questionáveis, as maiores atrocidades contra o povo.
Citando alguns, demoraram meses para aprovar o orçamento da união, obrigando  o executivo atrasar o pagamento de obras, gerando demissões e aumentando o caos na sociedade.  A culpa caiu no executivo, que ainda precisava cortar ainda as contas publicas. E quando a situação estava insustentável, o Olimpo nacional aparece com o orçamento aprovado, acrescido de um aumento de três vezes nas verbas parlamentares, mais um parlashopping e algumas outas cositas.  A presidente se viu obrigada a aceitar, ou não veria o orçamento tão cedo.  Mergulhando as contas do pais no caos. Esses caras são brasileiros ?
Nas ultimas semanas  vimos que o jogo no congresso só acaba quando o presidente da casa ganha. Uma vergonha. Lembrando que ele não  é o único culpado, pois não vota sozinho.
Ah onde estão os 39 deputados citados na lava jato? no mínimo blindados.
Entre  um impeachment e uma dissolução do congresso, fico com o segundo.  O presidente é eleito democraticamente , o congresso nem tanto, com essa obscura estrutura de votos por legenda. Sistema que, por sinal, não fizeram o mínimo esforço para alterar,  chamando o circo armado no congresso de reforma política.
Precisamos deixar de ficar pensando na prorrogação das eleições presidenciais e focar no que temos, um congresso dançando o tchá tchá tchá em nossas cabeças, enquanto revoltados on ou  off line, desviam a  atenção para o outro lado da equação.
Nessa  partida, somos todos do mesmo time. Brasil !