terça-feira, 23 de setembro de 2008

Renascendo

Meia noite no meu quarto, ela já subiu.
Acordo com as batidas na porta, ela já entrou.
Não havia abajur cor de carne, nem lençol azul. Não era a menina veneno.

Era a Mulher curandeira. Capaz de curar não somente o corpo mas o espírito.
Se atira de corpo e alma ao desconhecido, não impede que as emoções mais intensas se revelem e transforma o tempo e os corpos em amor.
Invade todas as perspectivas, instaurando uma nova era, um novo tempo. Tempo de amor, de paz, de conquistas. O tormenta em seus olhos rapidamente é transmutam num lago etéreo, onde calmaria reina absoluta.
Me convida ao mergulho na imensidão da noite escura. Um ato de fé e coragem.
Aceito a proposta, preciso de cura, preciso renascer. Sou uma semente, esmagada no canto de uma caverna sedenta por água e luz.
Assim renasço na alma e no amor. Com a benção Dela, nossa vidas renasceram, tornaram se fortes e bem enraizadas.
Somos dois, somos um, as vezes é difícil de saber quem é quem. O importante é que somos.
Nova vida, novos caminhos e muitas conquistas.
Obrigado a Ela e obrigado a você, Raquel. TAM